Os 4 cavaleiros de Big Field, de Rafael Sampaio

 



Os 4 cavaleiros de Big Field 

Há muito tempo atrás, existiam dois reinos. Um deles, o Reino de Big Fild ocupava as margens na junção dos dois rios mais importantes da região, o Rio Prosa e o Rio Segredo.

O segundo reino, conhecido como Reino das Três Marias, era governado por três princesas, as Irmãs Maria Clara, Maria Luiza e Maria Cecilia. Este reino cresceu bem próximo a um grande lago da região. Por se localizar em um local até então bem distante e de difícil acesso, era também chamado de Reino Perdido.

Tudo caminhava muito bem e tranquilo, até que a Princesa Laura, que governava o Reino de Big Fild, recebeu um pedido de socorro do Reino das Três Marias.

Um pássaro mensageiro lhe entregou a seguinte mensagem:

“Princesa Laura nosso Reino foi invadido, precisamos de ajuda!”

A Princesa Laura não pensou duas vezes e chamou seus quatro melhores combatentes: Sir Pedro, Sir Samuel, Sir Miguel e Sir Alexandre, conhecido também como Ale.

_ Meus nobres e corajosos Cavaleiros, eu tenho uma missão para vocês! O reino das 3 Marias foi invadido e as Princesas precisam de ajuda!!! 

_ Minha Rainha – disse Pedro – é uma viagem muito perigosa, poucos sabem o caminho até lá e quem foi nunca voltou. 

_ Vocês conhecem a história e a proximidade entre nossos reinos. A amizade foi criada pelos nossos ancestrais! Mesmo que assim não fosse, não somos de negar ajuda!

_ Estamos preparados – disse Samuel.

_Minha espada já está afiada – afirmou Pedro.

_Estou ansioso para enfrentar esses invasores – disse Miguel – Quando saímos?

_ Amanhã! Respondeu a Princesa

_ Pelo meus cálculos, podemos sair logo pela manhã – complementou Samuel. Teremos um solstício, e passaríamos a maior parte do trajeto ainda sob a luz do sol. Assim, podemos evitar os Perigos da Escuridão!

_ Não há escuridão que minha magia não possa vencer! Disse Ale.

_ Aprontem-se! Amanhã ao raiar do sol já quero vocês na estrada – ordenou a Princesa Laura.

Os quatro guerreiros eram excelentes combatentes. Sir Pedro, além de sua habilidade com a espada, era um grande lutador. Sir Miguel, possuía uma força bruta e com seu machado nunca foi vencido. Sir Samuel era um excelente explorador, entendia como ninguém de mapas e cartografia e até aquele dia, nunca havia errado um disparo com sua flecha. Sir Alexandre era alquimista, e sabia usar como ninguém a pólvora e magia, e juntos, os quatro formavam a Guarda Real de Big Fild.

No dia seguinte, assim como ordenou a Princesa Laura, eles partiram rumo à maior aventura de suas vidas.



Foi um dia extremante cansativo, desde o raiar do sol seguindo as coordenadas de Samuel para chegar o quanto antes no reino das Três Marias, mas não à toa, o reino era conhecido como Reino Perdido. 

Para tentarem se orientar, Samuel cravava uma flecha nas árvores do caminho, e já no final do dia, o cansaço bateu, até que perceberam que andavam em círculos, era hora de descansar.

Já com o sol se pondo, os quatro cavaleiros resolveram montar acampamento para que no outro dia pudessem seguir viagem.

Enquanto Miguel cortava alguns galhos para que pudessem erguer uma cabana, Pedro pediu à Alexandre:

_ Ei Ale! Use sua magia e acenda uma fogueira aqui pra gente! Ale? Ale?

Silêncio total!

_Samuel? Perguntou Pedro assustado! Cadê o Ale? 

_ Não sei! Estava com você!

_ Será que ele foi ajudar o Miguel?

_ E cadê o Miguel? 

_ Largue esses mapas e vamos procurá-los!

MIGUEEEEEL!!! ALEEEEE!!! Saíram Pedro e Samuel em busca dos amigos, eis que de repente, Pedro se viu só! E com a voz embargada falou:

_ Sa-Samuel?

CABRUM!!!

Pedro caiu dentro de uma armadilha. Era um grande buraco no chão coberto por folhagens.



Os quatro grandes cavaleiros de Big Fild foram presas fáceis para a Rainha da Floresta. Sara é seu nome. Ela vive há muitos anos na floresta e tem uma facilidade enorme de se comunicar com os animais e plantas. 

Sua existência sempre foi duvidosa. Todos acreditavam que ela era apenas uma lenda, mas não, ela estava lá, com os quatro cavaleiros amarrados em um cipó, pendurados de cabeça pra baixo, à sua frente.

_ Quem são vocês? Perguntou ela.

_ Somos os quatro temidos e poderosos Cavaleiros de Big Fild – disse Miguel.

_ Temidos e poderosos? Riu Sara.

_ É só nos desamarrar que você vai ver! Retrucou Pedro.

_ O que vocês querem aqui na minha floresta? Perguntou a Rainha.

_ Estamos só de passagem! Respondeu Samuel. Estamos procurando o Reino Perdido das Três Marias. 

_ Soubemos que o Reino foi atacado e fomos designados pela Princesa Laura para ajudar – completou Ale.

_ Bom, pra mim vocês não parecem perigosos, só um bando de cavaleiros perdidos e com medo da floresta. Vou soltá-los.

Com um estalar de dedos, os cipós, vindos das árvores, foram se soltando!

PLOFT! Os 4 estavam caídos no chão.

_ E nossas armas? Perguntou Samuel. Precisamos delas, caso seja necessário enfrentar alguns dos Perigos da Escuridão.

Sara gargalhou ao explicar que ela seria o próprio Perigo da Escuridão e que na verdade, só pregava peças nas pessoas que cruzavam a floresta com o fim de espanta-las e manter a floresta livre de qualquer destruição. E pelo visto, sua fama havia ido longe!

Todos ao redor da fogueira se alimentando de deliciosas frutas oferecidas por Sara, conversaram sobre o destino do Reino das Três Marias.

Sara contou que havia passado por lá horas antes de encontrar os cavaleiros e que eles estavam próximos, mas que ela estava muito preocupada pois realmente o ambiente era perigoso. O povo do Novo Mundo, havia levado sua tecnologia e se instalado ao redor do Reino, e que as Três Marias estariam encurraladas.

_  Precisamos sair ao nascer do Sol! Afirmou Pedro

_ Você vem com a gente? Perguntou Samuel. Sua ajuda será muito importante.

_ Encontrarei vocês lá – Respondeu a Rainha da Floresta. Apenas nossas forças não será suficiente. O Novo Mundo tem muitas máquinas e robôs, e eles não tem qualquer respeito pela natureza, vão destruir tudo. Precisamos expulsá-los... 

_  Como faremos isso? Perguntou Miguel interrompendo Sara.

Eu tenho alguns amigos que também vivem da floresta, são chamados de Índios. São ótimos guerreiros e eles não poderiam me negar esse favor.

_ Então ao nascer do sol seguimos o caminho que nos ensinou e partimos para o Reino Perdido das Três Marias – disse Ale – nos encontramos lá.

E ali mesmo, todos adormeceram sob a proteção da floresta.

No dia seguinte, Sara partiu logo cedo, antes mesmo dos cavaleiros acordarem, e deixou junto deles, além de suas armas e um bilhete com a seguinte mensagem: “Vocês são mais fortes juntos. Capturei cada um pois estavam separados e isolados. Juntos serão imbatíveis! ”


E naquela manhã partiram com as novas coordenadas passada por Sara, rumo ao Reino Perdido das Três Marias.

Após meio dia de caminhada, ao chegar em seu destino, era possível perceber as grandes máquinas do povo do Novo Mundo que destruíam a floresta e o lago. 

_ São três tratores robôs! E são enormes – Exclamou Samuel, e aquele próximo ao lago é o maior de todas, parecer ser o que controla tudo.

_ São mais de 100 operários robôs derrubando árvores e construindo prédios! Observou Pedro. Como vamos conseguir impedi-los?

_ Estou criando uma cortina de fumaça – disse Ale! Assim, podemos nos aproximar despercebidos...

_ AAAAAAAAAAAAAHHH!!!!!!!!!!!!!!!!! Gritou Miguel, ao já sair correndo com seu machado na mão, em direção ao trator mais próximo, sem se importar com o plano de Ale.

Os outros Cavaleiros se olharam e partiram pra batalha.

Michel com seu machado já foi acertando golpes no primeiro trator robô, mas percebeu que ele era muito resistente e não sofria muitos danos pelos ataques de Miguel.

Ale conseguiu criar e direcionar um campo elétrico em direção ao trator gerando um curto circuito no nele.

Enquanto isso Pedro e Samuel tentavam destruir o segundo trator. Pedro deu um grande salto e conseguiu cravar sua espada no centro de controle do robô, que perdeu o censo de direção, mas não foi o suficiente para pará-lo, o aconteceu parou quando Samuel acertou uma grande quantidade de flechas danificando o motor.

Nesse momento um alarme começou a soar chamando atenção de todos os robôs operários e do terceiro trator. Este era um Robô enorme, que estava dragando a água do lago. Todos os robôs pararam o que estavam fazendo e iniciaram uma marcha rumo aos quatro cavaleiros.

Miguel com seu machado acertava um e outro robô operário, mas eram muitos.

Pedro havia deixado sua espada no segundo trator e entrou em luta com outros os robôs, mas não estava dando conta do número de oponentes.

Samuel com suas flechas tentava impedir com que um número maior de robôs se aproximasse, mas não era suficiente.

Ale criava bolas de fogo que eram lançadas contra os robôs, danificava alguns, mas eles continuavam se aproximando.

Quando tudo parecia perdido, e os cavaleiros já estavam encurralados, um grande Tuiuiú cruza o céu! Era Sara montada na ave, que vinha liderando um grande exército de índios que chegaram correndo pelo campo de batalha.

Em um voo rasante, próximo aos quatro guerreiros, Sara gritou:

_ Deixem os robôs operários comigo, cuidem daquele gigante de ferro! 

Os quatro se olharam com cara de espanto!

_Oh, meu Deus! Como faremos isso? Perguntou Samuel

_ Ele é muito grande e forte, não sei se meu Machado é eficaz, lamentou Miguel!

_Sozinhos não conseguiremos – alertou Pedro! Mas lembrem-se da mensagem que Sara nos deixou hoje pela manhã. 

_ Juntos somos imbatíveis – exclamou Ale.

Eles partiram então na direção da grande máquina! No caminho Pedro resgatou sua espada.

Ao se aproximarem o enorme robô começou lançar um jato muito forte de água contra os guerreiros. Samuel com suas flechas conseguiu parar a ignição das rodas, impedindo assim que o robô saísse do lugar. Miguel, com sua força bruta direcionou a mangueira que jogava o jato d’água para o próprio robô, deixando o mesmo ensopado. Ale utilizando-se de sua magia congelou aquela água deixando o robô totalmente paralisado. Nesse momento, Pedro pode escalar o robô e fincar sua espada no ponto mais alto, no comando central, desligando aquela máquina de uma vez por todas!

Os índios, liderados por sara, derrotaram o que restou dos robôs operários.

Foi alegria geral.

Próximo dali os portões do castelo das Três Marias se abriam.

Aquela noite, foi uma noite de muita festa. Os quatro guerreiros de Big Fild e Sara, rainha da Floresta, foram homenageados com medalhas de honra pela Princesa Maria Cecília.

A Princesas Maria Clara, em agradecimento à tribo de Índios, proclamou que daquele dia em diante, aquela região onde estava o campo de batalha seria chamada de “Parque das Nações Indígenas“.

A Princesa Maria Luiza, em retribuição à generosidade da Princesa Laura, disse que aquele reino não poderia mais ser chamado de Reino Perdido, e que quando os cavaleiros voltassem para Big Field, levariam um saco de sementes de Paineira, uma linda árvore de flores rosadas. Assim foram ordenados que jogassem as sementes pelo caminho para que os reinos nunca mais perdessem a ligação.

Segundo Maria Luiza, quem quisesse chagar ao Reino das Três Marias era só seguir o Rio margeado de Paineiras.

Todos os robôs foram reprogramados se tornando reflorestadores.

Se tudo isso é verdade, eu não sei, mas até hoje, quando passamos pela avenida hoje chamada de Ricardo Brandão é possível ver as enormes Paineiras floridas de rosa.




Há muito tempo atrás, existiam dois reinos. Um deles, o Reino de Big Fild ocupava as margens na junção dos dois rios mais importantes da região, o Rio Prosa e o Rio Segredo.

O segundo reino, conhecido como Reino das Três Marias, era governado por três princesas, as Irmãs Maria Clara, Maria Luiza e Maria Cecilia. Este reino cresceu bem próximo a um grande lago da região. Por se localizar em um local até então bem distante e de difícil acesso, era também chamado de Reino Perdido.

Tudo caminhava muito bem e tranquilo, até que a Princesa Laura, que governava o Reino de Big Fild, recebeu um pedido de socorro do Reino das Três Marias.

Um pássaro mensageiro lhe entregou a seguinte mensagem:

“Princesa Laura nosso Reino foi invadido, precisamos de ajuda!”

A Princesa Laura não pensou duas vezes e chamou seus quatro melhores combatentes: Sir Pedro, Sir Samuel, Sir Miguel e Sir Alexandre, conhecido também como Ale.

_ Meus nobres e corajosos Cavaleiros, eu tenho uma missão para vocês! O reino das 3 Marias foi invadido e as Princesas precisam de ajuda!!! 

_ Minha Rainha – disse Pedro – é uma viagem muito perigosa, poucos sabem o caminho até lá e quem foi nunca voltou. 

_ Vocês conhecem a história e a proximidade entre nossos reinos. A amizade foi criada pelos nossos ancestrais! Mesmo que assim não fosse, não somos de negar ajuda!

_ Estamos preparados – disse Samuel.

_Minha espada já está afiada – afirmou Pedro.

_Estou ansioso para enfrentar esses invasores – disse Miguel – Quando saímos?

_ Amanhã! Respondeu a Princesa

_ Pelo meus cálculos, podemos sair logo pela manhã – complementou Samuel. Teremos um solstício, e passaríamos a maior parte do trajeto ainda sob a luz do sol. Assim, podemos evitar os Perigos da Escuridão!

_ Não há escuridão que minha magia não possa vencer! Disse Ale.

_ Aprontem-se! Amanhã ao raiar do sol já quero vocês na estrada – ordenou a Princesa Laura.

Os quatro guerreiros eram excelentes combatentes. Sir Pedro, além de sua habilidade com a espada, era um grande lutador. Sir Miguel, possuía uma força bruta e com seu machado nunca foi vencido. Sir Samuel era um excelente explorador, entendia como ninguém de mapas e cartografia e até aquele dia, nunca havia errado um disparo com sua flecha. Sir Alexandre era alquimista, e sabia usar como ninguém a pólvora e magia, e juntos, os quatro formavam a Guarda Real de Big Fild.

No dia seguinte, assim como ordenou a Princesa Laura, eles partiram rumo à maior aventura de suas vidas.



Foi um dia extremante cansativo, desde o raiar do sol seguindo as coordenadas de Samuel para chegar o quanto antes no reino das Três Marias, mas não à toa, o reino era conhecido como Reino Perdido. 

Para tentarem se orientar, Samuel cravava uma flecha nas árvores do caminho, e já no final do dia, o cansaço bateu, até que perceberam que andavam em círculos, era hora de descansar.

Já com o sol se pondo, os quatro cavaleiros resolveram montar acampamento para que no outro dia pudessem seguir viagem.

Enquanto Miguel cortava alguns galhos para que pudessem erguer uma cabana, Pedro pediu à Alexandre:

_ Ei Ale! Use sua magia e acenda uma fogueira aqui pra gente! Ale? Ale?

Silêncio total!

_Samuel? Perguntou Pedro assustado! Cadê o Ale? 

_ Não sei! Estava com você!

_ Será que ele foi ajudar o Miguel?

_ E cadê o Miguel? 

_ Largue esses mapas e vamos procurá-los!

MIGUEEEEEL!!! ALEEEEE!!! Saíram Pedro e Samuel em busca dos amigos, eis que de repente, Pedro se viu só! E com a voz embargada falou:

_ Sa-Samuel?

CABRUM!!!

Pedro caiu dentro de uma armadilha. Era um grande buraco no chão coberto por folhagens.



Os quatro grandes cavaleiros de Big Fild foram presas fáceis para a Rainha da Floresta. Sara é seu nome. Ela vive há muitos anos na floresta e tem uma facilidade enorme de se comunicar com os animais e plantas. 

Sua existência sempre foi duvidosa. Todos acreditavam que ela era apenas uma lenda, mas não, ela estava lá, com os quatro cavaleiros amarrados em um cipó, pendurados de cabeça pra baixo, à sua frente.

_ Quem são vocês? Perguntou ela.

_ Somos os quatro temidos e poderosos Cavaleiros de Big Fild – disse Miguel.

_ Temidos e poderosos? Riu Sara.

_ É só nos desamarrar que você vai ver! Retrucou Pedro.

_ O que vocês querem aqui na minha floresta? Perguntou a Rainha.

_ Estamos só de passagem! Respondeu Samuel. Estamos procurando o Reino Perdido das Três Marias. 

_ Soubemos que o Reino foi atacado e fomos designados pela Princesa Laura para ajudar – completou Ale.

_ Bom, pra mim vocês não parecem perigosos, só um bando de cavaleiros perdidos e com medo da floresta. Vou soltá-los.

Com um estalar de dedos, os cipós, vindos das árvores, foram se soltando!

PLOFT! Os 4 estavam caídos no chão.

_ E nossas armas? Perguntou Samuel. Precisamos delas, caso seja necessário enfrentar alguns dos Perigos da Escuridão.

Sara gargalhou ao explicar que ela seria o próprio Perigo da Escuridão e que na verdade, só pregava peças nas pessoas que cruzavam a floresta com o fim de espanta-las e manter a floresta livre de qualquer destruição. E pelo visto, sua fama havia ido longe!

Todos ao redor da fogueira se alimentando de deliciosas frutas oferecidas por Sara, conversaram sobre o destino do Reino das Três Marias.

Sara contou que havia passado por lá horas antes de encontrar os cavaleiros e que eles estavam próximos, mas que ela estava muito preocupada pois realmente o ambiente era perigoso. O povo do Novo Mundo, havia levado sua tecnologia e se instalado ao redor do Reino, e que as Três Marias estariam encurraladas.

_  Precisamos sair ao nascer do Sol! Afirmou Pedro

_ Você vem com a gente? Perguntou Samuel. Sua ajuda será muito importante.

_ Encontrarei vocês lá – Respondeu a Rainha da Floresta. Apenas nossas forças não será suficiente. O Novo Mundo tem muitas máquinas e robôs, e eles não tem qualquer respeito pela natureza, vão destruir tudo. Precisamos expulsá-los... 

_  Como faremos isso? Perguntou Miguel interrompendo Sara.

Eu tenho alguns amigos que também vivem da floresta, são chamados de Índios. São ótimos guerreiros e eles não poderiam me negar esse favor.

_ Então ao nascer do sol seguimos o caminho que nos ensinou e partimos para o Reino Perdido das Três Marias – disse Ale – nos encontramos lá.

E ali mesmo, todos adormeceram sob a proteção da floresta.

No dia seguinte, Sara partiu logo cedo, antes mesmo dos cavaleiros acordarem, e deixou junto deles, além de suas armas e um bilhete com a seguinte mensagem: “Vocês são mais fortes juntos. Capturei cada um pois estavam separados e isolados. Juntos serão imbatíveis! ”


E naquela manhã partiram com as novas coordenadas passada por Sara, rumo ao Reino Perdido das Três Marias.

Após meio dia de caminhada, ao chegar em seu destino, era possível perceber as grandes máquinas do povo do Novo Mundo que destruíam a floresta e o lago. 

_ São três tratores robôs! E são enormes – Exclamou Samuel, e aquele próximo ao lago é o maior de todas, parecer ser o que controla tudo.

_ São mais de 100 operários robôs derrubando árvores e construindo prédios! Observou Pedro. Como vamos conseguir impedi-los?

_ Estou criando uma cortina de fumaça – disse Ale! Assim, podemos nos aproximar despercebidos...

_ AAAAAAAAAAAAAHHH!!!!!!!!!!!!!!!!! Gritou Miguel, ao já sair correndo com seu machado na mão, em direção ao trator mais próximo, sem se importar com o plano de Ale.

Os outros Cavaleiros se olharam e partiram pra batalha.

Michel com seu machado já foi acertando golpes no primeiro trator robô, mas percebeu que ele era muito resistente e não sofria muitos danos pelos ataques de Miguel.

Ale conseguiu criar e direcionar um campo elétrico em direção ao trator gerando um curto circuito no nele.

Enquanto isso Pedro e Samuel tentavam destruir o segundo trator. Pedro deu um grande salto e conseguiu cravar sua espada no centro de controle do robô, que perdeu o censo de direção, mas não foi o suficiente para pará-lo, o aconteceu parou quando Samuel acertou uma grande quantidade de flechas danificando o motor.

Nesse momento um alarme começou a soar chamando atenção de todos os robôs operários e do terceiro trator. Este era um Robô enorme, que estava dragando a água do lago. Todos os robôs pararam o que estavam fazendo e iniciaram uma marcha rumo aos quatro cavaleiros.

Miguel com seu machado acertava um e outro robô operário, mas eram muitos.

Pedro havia deixado sua espada no segundo trator e entrou em luta com outros os robôs, mas não estava dando conta do número de oponentes.

Samuel com suas flechas tentava impedir com que um número maior de robôs se aproximasse, mas não era suficiente.

Ale criava bolas de fogo que eram lançadas contra os robôs, danificava alguns, mas eles continuavam se aproximando.

Quando tudo parecia perdido, e os cavaleiros já estavam encurralados, um grande Tuiuiú cruza o céu! Era Sara montada na ave, que vinha liderando um grande exército de índios que chegaram correndo pelo campo de batalha.

Em um voo rasante, próximo aos quatro guerreiros, Sara gritou:

_ Deixem os robôs operários comigo, cuidem daquele gigante de ferro! 

Os quatro se olharam com cara de espanto!

_Oh, meu Deus! Como faremos isso? Perguntou Samuel

_ Ele é muito grande e forte, não sei se meu Machado é eficaz, lamentou Miguel!

_Sozinhos não conseguiremos – alertou Pedro! Mas lembrem-se da mensagem que Sara nos deixou hoje pela manhã. 

_ Juntos somos imbatíveis – exclamou Ale.

Eles partiram então na direção da grande máquina! No caminho Pedro resgatou sua espada.

Ao se aproximarem o enorme robô começou lançar um jato muito forte de água contra os guerreiros. Samuel com suas flechas conseguiu parar a ignição das rodas, impedindo assim que o robô saísse do lugar. Miguel, com sua força bruta direcionou a mangueira que jogava o jato d’água para o próprio robô, deixando o mesmo ensopado. Ale utilizando-se de sua magia congelou aquela água deixando o robô totalmente paralisado. Nesse momento, Pedro pode escalar o robô e fincar sua espada no ponto mais alto, no comando central, desligando aquela máquina de uma vez por todas!

Os índios, liderados por sara, derrotaram o que restou dos robôs operários.

Foi alegria geral.

Próximo dali os portões do castelo das Três Marias se abriam.

Aquela noite, foi uma noite de muita festa. Os quatro guerreiros de Big Fild e Sara, rainha da Floresta, foram homenageados com medalhas de honra pela Princesa Maria Cecília.

A Princesas Maria Clara, em agradecimento à tribo de Índios, proclamou que daquele dia em diante, aquela região onde estava o campo de batalha seria chamada de “Parque das Nações Indígenas“.

A Princesa Maria Luiza, em retribuição à generosidade da Princesa Laura, disse que aquele reino não poderia mais ser chamado de Reino Perdido, e que quando os cavaleiros voltassem para Big Field, levariam um saco de sementes de Paineira, uma linda árvore de flores rosadas. Assim foram ordenados que jogassem as sementes pelo caminho para que os reinos nunca mais perdessem a ligação.

Segundo Maria Luiza, quem quisesse chagar ao Reino das Três Marias era só seguir o Rio margeado de Paineiras.

Todos os robôs foram reprogramados se tornando reflorestadores.

Se tudo isso é verdade, eu não sei, mas até hoje, quando passamos pela avenida hoje chamada de Ricardo Brandão é possível ver as enormes Paineiras floridas de rosa.




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