Celeuma, poema de Eva Vilma


 

Celeuma


É meia-noite aqui

átomo do tempo mais denso

instante em que tudo é tormenta

e o mérito das horas

se esvai no silêncio.


Meia-noite -

o par para as meias vontades

e o píer das meias verdades.

É meia-noite aqui,

sou cuco alarmado.


Eva Vilma


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