Tela poros
Agora estou rio de infância
grosso mato beiradeando sonhos
sombra e ar
raiz profunda,
salvaguarda eterna
enquanto corro e canto
balsa-palavra-minha
embalando buscas
corpo-ânsia
requerendo outras margens.
Do Teles Pires
à tela poros
correntezas.
Eva Vilma
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